A queda é um evento bastante comum e brutal em idosos. Mesmo não sendo inevitável ao envelhecermos, pode indicar uma doença aguda.
Independentemente da idade, todos corremos o risco de cair. No entanto, para o idoso, um tombo pode ocasionar problemas grave, levando até a limitações funcionais. Assim, uma pessoa que era ativa se torna dependente de cuidados.
A fratura de fêmur é uma das consequências mais graves das quedas entre pessoas com 60 anos ou mais. O rompimento do maior osso do corpo pode causar perda da funcionalidade e contribui para a mortalidade na população idosa.
As quedas em pessoas idosas não são uma situação normal e podem sinalizar que algo não está bem com sua saúde ou no ambiente onde vivem. Por isso, é essencial a atenção da sociedade para o assunto.
Fatores de risco
São várias as causas relacionadas a quedas, sendo pessoais: como a perda da massa muscular; ou ambientais: uma calçada quebrada ou um tapete solto. Além do aumento da idade e do sexo, os fatores normalmente associados às quedas são:
- História prévia de quedas;
- Imobilidade;
- Baixa aptidão física;
- Fraqueza muscular de membros inferiores;
- Fraqueza do aperto de mão;
- Equilíbrio diminuído;
- Medo de atravessar a rua;
- Marcha lenta com passos curtos;
- Dano cognitivo;
- Doença de Parkinson
- Diabetes, entre outros.
Atividades e comportamentos de risco e ambientes inseguros também aumentam a probabilidade de o idoso cair, pois causam escorregões, tropeços, piso em falso e trombadas, desafiando, assim, o equilíbrio.
Os riscos se relacionam à frequência de exposição ao ambiente inseguro e ao estado funcional do idoso. Aqueles que usam escada frequentemente têm menor risco de cair do que os que a usam pontualmente, por exemplo.
Por outro lado, quanto mais vulnerável e frágil o idoso, mais exposto aos riscos ambientais, mesmo que pequenos. O grau de risco, nesse caso, varia muito, de acordo com a sua capacidade funcional. Exemplo: pequenas dobras de tapete ou fios no chão de um ambiente podem ser um grande problema para idosos com andar arrastado.
Já uma doença como o diabetes, que causa a diminuição da visão, pode levar os idosos a diminuírem as atividades e aumentar as chances de queda.
Cuidados para prevenir as quedas de idosos
Para evitar quedas, a pessoa idosa deve ter cuidados com a saúde, como a prática regular de atividade física de fortalecimento muscular e equilíbrio, e um acompanhamento da saúde de forma integral, para identificar problemas relacionados, como o diabetes e outros.
O ideal é se adotar ainda as 11 medidas de prevenção de quedas abaixo, recomendadas pelo Ministério da Saúde:
1. Evitar tapetes soltos;
2. Escadas e corredores devem ter corrimão nos dois lados;
3. Usar sapatos fechados com solado de borracha;
4. Colocar tapete antiderrapante no banheiro;
5. Evitar andar em áreas com piso úmido;
6. Evitar encerar a casa;
7. Evitar móveis e objetos espalhados pela casa;
8. Deixar uma luz acesa à noite, para o caso de precisar se levantar;
9. Esperar que o ônibus pare completamente para a subida ou descida;
10. Utilizar sempre a faixa de pedestres;
11. Se necessário, usar bengalas, muletas ou outros instrumentos de apoio.
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Muita atenção, portanto, a qualquer fator que possa ocasionar as quedas em idosos. Assim, se garante mais qualidade de vida a eles e grandes dores de cabeça são evitadas.