Amanhã, 4 de abril, é marcado pelo Dia Nacional do Parkinsoniano. Que tal saber um pouco mais sobre a doença, e como identificar os sintomas nos idosos?

Como o Parkinson age no organismo

A doença de Parkinson é neurodegenerativa, progressiva e crônica. Ela começa no cérebro, impactando certas células nervosas, que se quebram ou morrem. Como resultado, os níveis de dopamina começam a cair, fazendo com que o órgão aja de maneira incomum e prejudicando os movimentos, entre outros.

A doença de Parkinson afeta cerca de 1% das pessoas com mais de 60 anos e 5% das pessoas com mais de 85 anos. É uma doença que geralmente aparece após os 60 anos.

Ainda há muito que aprender sobre a doença de Parkinson e, infelizmente, ainda não há cura. Muitas das formas de tratamento da doença controlam apenas os sintomas.

Causas do desenvolvimento do Parkinson

A causa exata do Parkinson ainda não é clara. Os cientistas acreditam que fatores como genes e exposição a certas toxinas podem aumentar a probabilidade de contrair a doença. Eles também associaram a presença de um certo tipo de proteína encontrada no cérebro ao desenvolvimento do Parkinson.

Também sabemos que as pessoas mais jovens raramente sofrem de Parkinson; que ter um parente com a doença aumenta a chance de contrai-la; e que os homens são mais propensos a desenvolvê-la do que as mulheres.

Como identificar os sintomas de Parkinson em pessoas idosas

No início, os sintomas do Parkinson podem ser sutis. Eles geralmente começam em um lado do corpo e estão mais presentes nesse lado, mesmo quando progridem para todo o corpo.

Esses sintomas podem ser:

Tremores. Você pode começar a notar que um dos membros, geralmente uma mão, começará a tremer. Às vezes, se esfrega o polegar e o indicador ou se começa a tremer mesmo estando relaxado;

• Movimento lento. À medida que os sintomas de Parkinson progridem, nota-se que os movimentos ficam lentos ou atrasados. Tarefas normais podem se tornar desafiadoras ou levar mais tempo para serem feitas do que costumavam. Também pode se tornar difícil andar;

• Músculos fortes. Partes dos músculos do corpo podem ficar rígidas, limitando a mobilidade e, algumas vez, causando dores;

• Problemas de equilíbrio e postura. A pessoa pode começar a ficar curvada e perder o equilíbrio;

Problemas de fala. A voz pode se tornar mais monótona, mais baixa ou mais rápida. Pode também haver hesitação antes de falar;

• Problemas de escrita. O Parkinson pode afetar a escrita, alterando a caligrafia e dificultando a escrita rápida;

• Questões emocionais. Algumas pessoas com Parkinson experimentam problemas com depressão ou outras alterações emocionais;

• Dificuldade em engolir. Pode tornar-se mais difícil de engolir, e o acúmulo de saliva pode levar à baba;

• Problemas urinários e de movimentos intestinais. Algumas pessoas experimentam problemas no trato urinário ou constipação.

• Problemas de sono. Pessoas com Parkinson geralmente têm problemas com o sono e acordam à noite;

Dificuldades de mastigação e alimentação. Casos mais avançados de Parkinson afetam a boca e a alimentação torna-se difícil.

O início dos sintomas difere de pessoa para pessoa, e os sintomas podem se assemelhar aos sinais normais de envelhecimento, porque aparecem gradualmente.

Como tratar o Parkinson

Como não há cura, o tratamento foca no controle dos sintomas. Existem diferentes medicamentos, cirurgias e outros métodos para ajudar com os sintomas, que incluem terapias físicas, ocupacionais e da fala. Estes podem ajudar com os efeitos físicos, vocais e mentais do Parkinson.

Além disso, exercícios e dieta são boas opções para lidar com os problemas musculares e de equilíbrio causados pela doença.

Não é fácil receber o diagnóstico de Parkinson. Entretanto, em geral, a doença não é, necessariamente, uma barreira limitadora.

Os medicamentos atuais são bastante efetivos na melhora dos sintomas, assim como as terapias tradicionais e alternativas, em especial nas fases inicial e moderada da doença.

Portanto, não deixe de fazer check-ups regulares e/ou levar o idoso para realizá-los. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maior a efetividade no controle de sintomas e manutenção da qualidade de vida do idoso.

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